O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou ontem, em palestra a empresários em Belo Horizonte, que o senador Aécio Neves, presidente nacional do partido, tem capacidade de guiar o país e inspira confiança para solucionar os principais problemas brasileiros. Ele citou a educação e a atração de investimentos para a infraestrutura como grandes desafios para o futuro. “O PSDB tem posições mais condizentes com o mundo de hoje do que muitos outros partidos. Não vai fazer sozinho. Tem que ter aliança, tem que ter mais gente, e o Aécio certamente é um líder expressivo nessa direção”, destacou ele. O senador é pré-candidato do PSDB à sucessão no Palácio do Planalto nas eleições de 2014.
Falando para um público de grandes investidores mineiros, o tucano fez uma defesa da abertura do mercado brasileiro, traçando um cenário da política e da economia nacionais e desfiando críticas ao governo federal: “Nosso crescimento é medíocre. Parece que aceitamos que 2% (de elevação do PIB ao ano) está bom. Não está bom”. De acordo com ele, o governo errou ao avaliar que os países do Sul se sairiam melhor da crise econômica mundial. “Os Estados Unidos estão se saindo melhor, porque eles inovaram, principalmente na questão energética”, comparou.
O ex-presidente sublinhou o momento que o Brasil vive e afirmou que o país terá grandes desafios nos próximos anos. Para Fernando Henrique, o Brasil poupa pouco e investe pouco, e tem como maior desafio “dar um salto de qualidade, e não de quantidade, na educação”. O tucano questionou a efetividade dos investimentos na educação com recursos provenientes da exploração do petróleo na camada do pré-sal, prometidos pela presidente Dilma Rousseff. Ele disse ainda que melhorar a educação é uma tarefa mais complexa do que simplesmente expandir as vagas no ensino básico e universitário.
Em sua palestra, Fernando Henrique apontou também avanços democráticos no país desde a redemocratização, destacou a importância da Constituição Federal e afirmou que a lei deve valer para todos e que é importante combater a impunidade. “Ainda não está claro que o cidadão está protegido pela lei”, disse.
ESPIONAGEM O ex-presidente disse que Dilma fez bem em protestar contra as denúncias de espionagem norte-americana, mas preferiu não comentar o cancelamento da visita de Estado que a presidente faria aos Estados Unidos. Questionado se sofreu com questões similares em seu governo, ele respondeu: “Que eu saiba, não”. Sobre relações internacionais, o tucano afirmou que a política externa do Brasil se retraiu nos últimos anos. “Parece que ficamos com medo de tratarmos com os grandes e nos aproximamos dos pequenos”, disse ele, citando as aproximações com países da África e da Ásia.
Falando para um público de grandes investidores mineiros, o tucano fez uma defesa da abertura do mercado brasileiro, traçando um cenário da política e da economia nacionais e desfiando críticas ao governo federal: “Nosso crescimento é medíocre. Parece que aceitamos que 2% (de elevação do PIB ao ano) está bom. Não está bom”. De acordo com ele, o governo errou ao avaliar que os países do Sul se sairiam melhor da crise econômica mundial. “Os Estados Unidos estão se saindo melhor, porque eles inovaram, principalmente na questão energética”, comparou.
O ex-presidente sublinhou o momento que o Brasil vive e afirmou que o país terá grandes desafios nos próximos anos. Para Fernando Henrique, o Brasil poupa pouco e investe pouco, e tem como maior desafio “dar um salto de qualidade, e não de quantidade, na educação”. O tucano questionou a efetividade dos investimentos na educação com recursos provenientes da exploração do petróleo na camada do pré-sal, prometidos pela presidente Dilma Rousseff. Ele disse ainda que melhorar a educação é uma tarefa mais complexa do que simplesmente expandir as vagas no ensino básico e universitário.
Em sua palestra, Fernando Henrique apontou também avanços democráticos no país desde a redemocratização, destacou a importância da Constituição Federal e afirmou que a lei deve valer para todos e que é importante combater a impunidade. “Ainda não está claro que o cidadão está protegido pela lei”, disse.
ESPIONAGEM O ex-presidente disse que Dilma fez bem em protestar contra as denúncias de espionagem norte-americana, mas preferiu não comentar o cancelamento da visita de Estado que a presidente faria aos Estados Unidos. Questionado se sofreu com questões similares em seu governo, ele respondeu: “Que eu saiba, não”. Sobre relações internacionais, o tucano afirmou que a política externa do Brasil se retraiu nos últimos anos. “Parece que ficamos com medo de tratarmos com os grandes e nos aproximamos dos pequenos”, disse ele, citando as aproximações com países da África e da Ásia.