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Chefe do Cade omite ligação com deputado petistaChefe do Cade será convidado a explicar ligação com PTAlckmin cobra apuração sobre vínculo entre Cade e PTEngenheiro da Siemens detalha à PF ação de cartel para fraudar licitações em SPTestemunha confirma propina em sistema metroferroviário de São PauloSiemens afirma que pode ressarcir os cofres públicosSiemens está disposta ressarcir cofres públicos dos prejuízos em contratos de licitação Comissão de Alckmin questiona União sobre caso SiemensEm agosto, a Justiça já havia liberado parte dos papéis da investigação do Cade para o governo paulista. Agora, a nova decisão determina que tudo seja compartilhado. Segundo o Cade, parte do material ainda estava em processo de triagem.
A expectativa do governo paulista é ter acesso ao material no fim de novembro, depois que o órgão federal terminar de compilar e analisar as informações.
Essa decisão motivou uma ligação do presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, para o corregedor-geral do Estado, Gustavo Ungaro. Os dois se reuniram em Brasília na semana passada, quando selaram “armistício” e combinaram a logística da transferência de dados.
No auge do caso Siemens, o governo paulista acusou o Cade de fazer um vazamento seletivo para a imprensa para prejudicar o PSDB. Ontem, 25, a reportagem revelou que Carvalho omitiu em seu currículo ter trabalhado para o deputado estadual Simão Pedro (PT), um dos principais denunciantes do cartel dos trens. Tucanos dizem que o fato reforça a ação política do Cade.
O corregedor-geral do Estado minimizou as ligações políticas do colega que comanda o órgão federal. “O problema, segundo li no jornal, estaria na omissão dessa informação. A formação partidária e a militância política de quem está no poder executivo ou legislativo não é um impedimento. O que não pode é confundir os papéis”, afirmou Ungaro, ele mesmo filiado ao PSDB e um dos fundadores da Juventude Tucana.