“A militância do PT não está nas ruas porque está empregada nesses cargos comissionados do governo federal. Nossa unidade vai nos levar à vitória. A luta começou", atacou Aécio, convocando a militância para o embate. O senador minimizou a queda na pesquisa Ibope, divulgada na sexta-feira (26). Ele oscilou de 13% para 11%, ficando em terceiro lugar, atrás de Dilma e da ex-senadora Marina Silva.
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Aécio Neves pede fim de 'ciclo perverso' de governo do PTSerra sofre perda de aliados históricosSerra fica no PSDB e fortalece AécioSerra avisa ao PPS que fica no PSDBAécio critica Lula e ministério de DilmaPSDB cortaria 50% dos ministérios no governo, diz AécioAécio eleva o tom contra o PTEm relação a Serra, Aécio disse que tem esperança de que ele decida ficar no PSDB. "Nós esperamos que ele esteja conosco. Tenho muito otimismo quanto à presença do Serra entre nós", disse Aécio, completando que, “se for eu o candidato em 2014, espero contar com o apoio de Serra".
Partidos
Sobre a criação dos partidos Pros e Solidariedade, o tucano disse que o governo federal estimula a migração de parlamentares da oposição para partidos da base. “O governo federal (…) estimulou com as benesses que tem, oferecendo espaços de governo, estimulou que parlamentares migrassem da oposição para o governo. E depois quis impedir que isso acontecesse na direção oposta”, disse, em referência à luta de Marina para tirar a Rede do papel.
Aécio aproveitou para fazer um afago ao Solidariedade, cujo fundador – deputado Paulo Pereira Siva (ex-PDT) se delcarou inimigo de Dilma. “Defendo que, encerrado este prazo de filiações partidárias, haja, por parte do Congresso Nacional, uma rediscussão deste tema para que o mandato conquistado por um partido político pertença àquele partido político. Apenas neste processo, não podíamos permitir que se liberasse a criação de partidos apenas no campo governista contra a oposição. Por isso, apoiamos a criação do Solidariedade, único partido que foi criado fora das benesses do governo.”