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Privatizações
Ao provocar o PT, Aécio demonstrou que pretende recuperar o que os tucanos consideram as realizações do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), inclusive a defesa das privatizações – que foi tema evitado por José Serra e Geraldo Alckmin, candidatos tucanos nas três últimas eleições ao Palácio do Planalto. “Querem falar de economia, vamos lá. Somos do PSDB, que estabilizou a moeda. Somos o PSDB da Lei de Responsabilidade Fiscal, que internacionalizou a nossa economia. Somos o PSDB das privatizações adequadas e fundamentais hoje para o crescimento da economia”, afirmou Aécio.
O tucano seguiu fazendo o que considerou ser o contraponto com os petistas. “Eles? Eles são os que flexibilizaram os pilares macroeconômicos que nos trouxeram até aqui. Eles são aqueles que colocaram o Brasil no final da fila no que diz respeito à credibilidade e oportunidade de investimentos”, acrescentou. Aécio criticou ainda o desempenho da economia, que cresce, segundo ele, em média um terço em relação aos vizinhos da América do Sul. “Chega de sermos o país apenas do pleno emprego de dois salários mínimos. No total, 1,1 milhão de postos de trabalho mais qualificados foram perdidos apenas nos dois últimos anos, porque a nossa indústria está indo embora, porque perdeu competitividade, porque o governo não investiu em logística, porque o governo não garantiu a ela espaço de competição e integração nas cadeias globais”, afirmou.
Em Curitiba, Aécio levou o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) e seu sabido desafeto, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) – que estavam rompidos –, para o mesmo palanque, justificando que o PSDB deve estar unido se quiser vencer as eleições do próximo ano. A pendência entre ambos foi resolvida por Aécio, que lançou Richa à reeleição e a candidatura de Alvaro Dias ao Senado no ano que vem.