O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, lamentou a prisão da correspondente do jornal "O Estado de S.Paulo" em Washington, Claudia Trevisan, na universidade de Yale, quando esperava para entrevistá-lo. Barbosa afirmou, por meio da sua assessoria, que ficou sabendo do episódio apenas na manhã de sábado, informado pela organização do seminário "Constitucionalismo Global 2013", do qual participava, e que lamentava o episódio, já que a jornalista estava lá "apenas fazendo seu trabalho".
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Jornalistas lançam em BH livro sobre os 'anos de chumbo' no BrasilCorrespondente do jornal 'O Estado de São Paulo' é presa e algemada nos EUABarbosa pede que mulher de repórter deixe cargo no STFBarbosa não mandará novo ofício ao TJ-DF sobre servidoraEntidade repudia prisão de jornalista do EstadãoSó juiz medroso ou engajado não aplica lei, diz BarbosaJuízes deixam de aplicar leis contra corrupção por medo de ficar sem promoção, diz BarbosaBarbosa considera 'encerrado' caso da prisão de repórterA própria jornalista, ao chegar à universidade, procurou um dos seguranças da instituição para confirmar a localização do evento, quando então foi detida, algemada e teve seu passaporte retido. Ficou uma hora presa dentro de uma viatura, sem poder telefonar, e outras quatro na delegacia, quando pode enfim fazer contato com a empresa. O Itamaraty foi então acionado e um representante do consulado em Hartford foi encontrá-la.
Claudia foi autuada por "transgressão criminosa" e terá que se apresentar à Justiça americana no próximo dia e. O jornal "O Estado de S.Paulo" contratou um advogado para defendê-la.