Sem o registro do Rede, Marina, se levado em conta suas reiteradas declarações que não há plano B, ou seja, ir para outro partido, deverá ficar fora da disputa eleitoral do ano que vem. Nesta segunda-feira, o ex-deputado federal e membro da Executiva Nacional do Rede, José Fernando de Oliveira, disse que Marina deverá “lutar até o fim” para conseguir o registro definitivo em tempo hábil para a sigla estar apta a entrar na disputa eleitoral do ano que vem- o prazo legal para filiações partidárias visando as eleições de 2014 termina no próximo sábado (5).
Antes, porém, o tempo do Rede é mais curto. O TSE tem, a começar desta terça-feira (1º), até a próxima quinta-feira (3) para julgar se aprovará ou não o novo partido , que passaria a figurar na contabilidade de 33º legenda do país. Nesta segunda-feira, assessoria do TSE informou que a ministra do TSE, Laurita Vaz, relatora do pedido para obtenção do registro do Rede, já solicitou a recontagem das fichas com as assinaturas dos eleitores.
José Fernando acrescentou que há no TSE em torno de 490 mil fichas avalizadas pelos cartórios eleitorais e que outras 2 mil devem ser protocolizadas entre hoje e amanhã. De acordo com a Justiça Eleitoral, a criação de um novo partido exige o mínimo de 492 mil assinaturas de eleitores e , ainda, a formação de ao menos nove diretórios. “Estamos otimistas que vamos conseguir (o resgitro definitivo do Rede)”, garante José Fernando.
Se a aprovaçao não passar no TSE, Jose Fernando explica que Marina poderá recorrer da decisão junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). E o prazo para filiação? Ele responde que o rede já conta com duas mil filiações provisórias. Ou seja, se conseguir o registro definitivo, no TSE ou no STF, o Rede irá para a disputa eleitoral em 2014. “Marina vai lutar até o fim”, reiterou José Fernando E se não houve o Rede? José Fernando responde que não acredita que a ex-ministra se filie a outro partido para continuar no páreo da sucessão presidencial no ano que vem – como cabeça de chapa ou candidata a vice-presidente. “Não há nenhum partido político no Brasil para nos receber”, justificou José Ferrnando.