O prefeito Fernando Haddad (PT) encomendou um estudo sobre a possibilidade de ir e voltar de ônibus de casa, no Paraíso, zona sul, para a Prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro. A Prefeitura avalia, porém, riscos caso o prefeito resolva adotar o meio de transporte que tem sido priorizado em sua gestão, em detrimento dos carros.
O projeto também leva em consideração questões de segurança e possíveis transtornos à vizinhança do prefeito. “O uso do transporte coletivo por parte do prefeito em horário e local regular e conhecido pode, por exemplo, pautar abordagens por parte de pessoas, organizações ou instituições que aguardam agenda oficial ou que desejam exercer atividades de protesto”, informa nota oficial da Prefeitura.
Além disso, afirma o comunicado, poderia causar transtornos à vizinhança do prédio de Haddad e do bairro. Atualmente, o prédio de Haddad já é cenário de protestos frequentes. No início de agosto, quando a faixa foi implementada, Haddad desconversou ao ser questionado pelo Estado se adotaria este meio de transporte. No fim de semana, ele disse à CBN que a questão de segurança em seus deslocamentos vai além da sua individualidade por se tratar de uma questão institucional da Prefeitura.
Opções. De acordo o Google Maps, o transporte público mais prático para o prefeito seria o metrô. Seriam nove minutos da Estação Paraíso até a São Bento, da Linha 1-Azul. Com os trechos de caminhada até as estações, um total de 1,6 quilômetro, seriam 32 minutos.
Uma das opções para que Haddad fosse de ônibus, de acordo com o site, seria andar 10 minutos até a Avenida 23 de Maio. Lá, pegaria o coletivo 5318-10 rumo à Praça da Sé. Depois de 13 minutos no coletivo, passando por oito pontos, ainda teria de andar por seis minutos até o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo.