Leia Mais
Lula admite que Constituição do PT era 'radical'Lula evita comentar situação da Rede de MarinaAécio critica Lula e ministério de DilmaPGR defende perda de mandato para parlamentares que mudam de partidosCCJ da Câmara aprova PEC sobre perda de mandato de parlamentar condenado por improbidadeGoverno agora deve afagar Eduardo Campos, diz Lula"Eu acho que, quanto mais a gente conseguir ouvir as pessoas sobre os indicados, mais chance a gente tem de colocar lá, cada vez mais, gente que dê mais segurança ao cumprimento da Constituição", afirmou o ex-presidente. Foi caneta de Lula que partiu a indicação do atual presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, algoz dos réus petistas do mensalão.
Mesmo sem querer detalhar quanto tempo os ministros do STF deveriam ter de mandato, Lula pregou um amplo processo de consulta antes das indicações. "Hoje quem indica (o ministro do Supremo) é o presidente da República e o nome é aprovado pelo Senado. Poderíamos ouvir a OAB ou consultar outra instituição. Quanto mais próximo, mais você conhece as pessoas. Quanto mais distante, menos você conhece", insistiu.
Para o ex-presidente, a vantagem de definir um mandato para os juízes é promover a "alternância" de nomes ocupando o mesmo cargo. Depois do julgamento do mensalão, alguns petistas chegaram a sugerir, em conversas reservadas, uma proposta de emenda à Constituição para que ministros do Supremo tenham oito anos de mandato - o mesmo tempo de um senador. Lula, porém, esquivou-se de cravar um tempo definido. "Você pode ter um ministro (do Supremo) por dez anos, do Tribunal de Contas por dez anos, pode ter por quinze, por cinco...", argumentou. "É uma coisa que tem de ser discutida. O importante é que, no Brasil, não há tema proibido."