Selada a paz no PSDB, resta ao ex-presidenciável dois caminhos no partido: candidatar-se a deputado federal ou a senador. Pelos tucanos, Serra disputa uma vaga na Câmara, pois tem chances de ser o deputado mais votado da história do país e ainda carregar vários outros candidatos pela quantidade de votos na legenda, em decorrência do sistema de quociente eleitoral.
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A avaliação no PSDB é de que eventual derrota de Serra em 2014 para o Senado e para o Suplicy seria um fim melancólico para sua carreira política, depois de já ter perdido eleições para uma até então desconhecida Dilma, em 2010, e para Fernando Haddad, no ano passado, ao concorrer à Prefeitura paulista.
As opções do ex-governador
» Câmara dos Deputados
Mais segura. O tucano seria eleito facilmente (teve 1.884.849 votos só na cidade de São Paulo no 1º turno de 2012), mas teria uma influência política bem menor.
» Senado
Mais arriscada. Para concorrer, teria de vencer o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, que detém a máquina estadual do partido. Como só há uma vaga de senador em disputa, o risco de perder é alto.
» Presidência
Praticamente descartada. Serra pode exigir a realização de prévias para definir o candidato do PSDB, mas suas chances de vencer o senador Aécio Neves (MG) são diminutas.
Votações de Serra em 2010 Em %
1º turno 32,61
2º turno 43,95