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Clésio defende palanque duplo para as eleições de 2014PMDB-MG quer Clésio Andrade para governadorSenador Clésio Andrade articula em encontro com prefeitos disputa ao governo de MGClésio Andrade já busca apoio do PSD para candidatura Juristas levam ao Senado propostas que podem tornar mais rápida solução de conflitosO secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares, que integra a comissão executiva do PSD, declarou que foi feita uma consulta interna e que a maioria foi contra a filiação de Clésio. “Estamos apaziguados. A vinda do Clésio neste momento atrapalharia a vida do partido”, afirmou Soares.
“Depois que unificamos o partido, ficou acertado que qualquer decisão que tivéssemos de ingresso passaria pelo menos por uma consulta à executiva”, afirmou Geraldo Thadeu, justificando-se por estar sondando os colegas de partido. “Por enquanto está equilibrado. Acho que a entrada do Clésio seria grande aquisição do PSD. E o senador não faria exigência alguma. Colocaria o nome dele espontaneamente a serviço do partido, sem qualquer empecilho para que o PSD opte por se coligar de um ou do outro lado”, considerou Geraldo Thadeu.
Em defesa de Clésio, Geraldo Thadeu explicava a todos que o PSD tem vários parlamentares credenciados para uma candidatura majoritária: Jaime Martins, que se filiará hoje ao PSD, Alexandre Silveira, o deputado federal Marcos Montes. A esses nomes se somaria o do próprio Clésio. Procurado ontem pela reportagem, o senador Clésio Andrade preferiu não se manifestar.
Paulo Simão, presidente estadual do PSD, disse ontem que pretende manter a posição de árbitro na contenda. No caso específico da filiação de Josué Gomes da Silva ao PMDB, Paulo Simão admite terem havido várias reuniões e conversas entre ambos. “Foi real o contato e a sondagem. Mas desde o começo ele estava cortejado pelo PMDB e pelo PRB”, conta Paulo Simão.
Tentando evitar o racha da legenda registrado nas eleições municipais do ano passado, Paulo Simão avisa: “A convenção de junho vai decidir com quem fica o partido. O que vamos procurar é uma decisão de consenso”, diz. Na prática, o consenso no PSD é pouco provável, no velho cenário de polarização que se anuncia para as eleições ao governo de Minas no ano que vem.