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Líder de prefeitos focará pacto federativo em sua gestãoEleição em entidade que reúne prefeituras fortalece defesa do pacto federativoPrefeito do Recife pede revisão do pacto federativoJuristas levam ao Senado propostas que podem tornar mais rápida solução de conflitosA proposta de uma sessão temática do Senado para tratar do pacto federativo já foi acertada com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a expectativa é que o debate ocorra na semana que vem, com as presenças do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Claudio José Trinchão Santos, além de representantes dos governos estaduais.
Segundo o senador Walter Pinheiro (PT-BA), um dos maiores articuladores para a retomada das discussões sobre o pacto federativo, é preciso “colocar o dedo na ferida” e buscar solução para o assunto. Lindbergh e Pinheiro avaliam que se os projetos não forem votados este ano, dificilmente serão aprovados em 2014, ano de eleições.
Sobre a reforma do ICMS, na avaliação dos senadores, há novo posicionamento dos secretários de Fazenda dos estados no Confaz, que pode levar a um acordo que permita a votação do projeto pelo plenário do Senado. Pinheiro advertiu que não é possível "deixar o assunto morrer".
Para o senador Sérgio Souza (PMDB-PR), a edição de uma súmula vinculante, consolidando a posição do STF sobre a inconstitucionalidade dos incentivos fiscais, poderá representar a quebra financeira da maioria dos estados e defendeu a busca de uma solução para o problema.
O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) lembrou que, antes da Constituição de 1988, a União ficava com 53% do montante dos impostos arrecadados, atualmente, segundo o parlamentar, com a criação de tributos não compartilhados entre entes federativos, essa fatia chega a 65%. Além de permitir a convalidação dos incentivos inconstitucionais, o PLP 238/2013, prevê a troca do indexador das dívidas dos estados, do Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e a redução dos juros fixos de 6% a 9% para 4% ao ano.