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A mudança mais polêmica é a permissão expressa de doação eleitoral de sócios, acionistas e empresas associadas a concessionárias ou permissionárias de serviço público. Há acordo na Câmara para retirar esse tema e devolver o texto ao Senado. A proposta também prevê a proibição de faixas, cartazes e cavaletes e limitação de número de cabos eleitorais. Enquetes, consultas sem parâmetros científicos, estariam proibidas. Parlamentares contrários à proposta argumentaram que as medidas beneficiariam candidatos conhecidos, dificultando a eleição de quem ainda não tem mandato.
Para o líder do PMDB, várias das mudanças constantes no projeto não interferem no "processo eleitoral", o que constitucionalmente precisa respeitar o princípio da anualidade. Com isso, a retirada do último artigo do projeto, que prevê a aplicação deste princípio, poderia validar as alterações. O tema, porém, é controverso e os parlamentares acreditam que em caso de aprovação com o objetivo de aplicar a nova lei em 2014 caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir.