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Lula joga 'uma bomba" no colo do PT de MinasGoverno agora deve afagar Eduardo Campos, diz LulaLula defende mandato limitado para ministros do STFAs negociações entre o PT e o PR para a composição da chapa de Padilha ocorreram no início desta semana, em Brasília, com dirigentes dos dois partidos e a benção de Lula. Palocci ajudou nas tratativas, mas não apareceu como um dos padrinhos de Biagi Filho porque, desde que foi defenestrado da Casa Civil, em 2011 - acusado de multiplicar seu patrimônio em 20 vezes -, atua nos bastidores do PT e do governo.
Biagi Filho é de Ribeirão Preto e se aproximou do PT quando Palocci era prefeito da cidade (1993 a 1996 e 2001-2002). Em 2002, ele apoiou Lula para a Presidência. Desde 2003 o empresário integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Presidente da Agrishow e da Maubisa Agricultura, Biagi Filho comandou a Usina Santa Elisa, pertencente à sua família, e ainda hoje é conselheiro da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
"Eu adoro o Padilha, mas ainda não sei se vou entrar na política", afirmou Biagi Filho, na noite desta sexta. "Agora, o pessoal está fazendo uma pressão danada." O empresário tentou negar até mesmo sua filiação ao PR, confirmada pelo senador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP).
"Ele pode ser candidato a vice do Padilha, mas ainda temos várias etapas a cumprir", disse Rodrigues. "A filiação do Maurílio é uma grande conquista para o PR. Melhor é impossível."
Para o deputado Edinho Silva, presidente do PT paulista, Biagi Filho tem o perfil "ideal" para a chapa de Padilha. "É um vice que acrescenta muito à nossa campanha", argumentou Edinho. "Ele tem afinidade com o Padilha e é um empresário muito respeitado por lideranças do PT, por Lula e pelo governo Dilma. Nós estamos conversando."