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Marina diz que busca quebrar polarização PT-PSDBPTB pode entregar cargos a Eduardo Campos na próxima semanaFiliação de Josué Gomes da Silva ao PMDB incomoda muita gente no PTEm busca de apoio para Pezão, Cabral afaga petistasLula esteve no Rio para, segundo peemedebistas, discutir o atual quadro político no Estado. Apesar do bom relacionamento com Cabral e Pezão, o ex-presidente não tem mostrado disposição para convencer Lindbergh a desistir da disputa. O PT marcou para o fim de novembro a saída do governo estadual, onde tem duas secretarias e cerca de 150 cargos de confiança.
Nesta sexta, durante cerimônia de filiação de oito deputados estaduais ao PMDB, Pezão disse que Cabral, no passado, "estendeu a mão para o PT, para Lula e para Dilma".
"Somos leais com nossos aliados e não vamos deixar que ninguém nos passe para trás. Quem pensava que o PMDB estava fora do jogo, agora sabe o tamanho do exército que a gente tem", discursou o vice-governador, que assumiu a pré-candidatura. "Deus me deu um pé grande pra eu poder caminhar muito. Vocês vão se orgulhar do candidato que vão ajudar a empurrar ano que vem", brincou.
Embora enfrente uma grave crise política, com protestos permanentes que pedem sua saída do governo e críticas pela atuação violenta da polícia contra manifestantes, Cabral mantém a ameaça de não apoiar Dilma se Lindbergh insistir na candidatura ao governo.
Filho do governador, o vice-presidente do PMDB-RJ e presidente nacional da Juventude do PMDB, Marco Antônio Cabral, pediu empenho na campanha. "O PMDB mudou o Rio e está transformando este Estado. A gente não vai ter vergonha de sair na rua ano que vem mostrando tudo o que foi feito", afirmou.