Em entrevista antes do anúncio formal, Freire afirmou que a aliança diminui a oposição. "Nesse momento a Marina não manter o seu projeto e a Rede em construção é um equivoco", disse. "Precisamos ter outras vozes. No primeiro turno é importante que se ofereça pluralismo à sociedade", complementou.
O presidente do PPS afirmou que eventual aliança deveria ser construída apenas no futuro, caso as duas candidaturas não se viabilizassem. Na sua visão, o ideal é ter um cenário com vários nomes para garantir um segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff com chances de derrotá-la.
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Aliança quebra 'falsa' polarização PT-PSDB, diz CamposMarina deixa clara sua intenção de ser vice de CamposEduardo Campos quer Marina Silva no PSB em 2014PPS pode definir apoio a Campos ou Aécio em dezembro'Não fiquei frustrado', diz Freire sobre dupla rejeiçãoDeputado federal Beto Mansur deixa o PP pelo PRBApesar de defender uma multiplicidade de candidaturas de oposição, já tinha oferecido o PPS para o tucano José Serra (SP), Freire afirmou que a fragilidade do governo o deixa otimista que a próxima eleição ocorra tendo como mote a "mudança". "Mesmo tendo menos candidaturas, não sou pessimista, porque esse governo é tão incompetente que essa crise vai ser aprofundar e a sociedade vai dar a resposta. A mudança será o prisma da eleição de 2014, não a continuidade como em 2010", disse o presidente do PPS.
Apesar da desilusão de não ter conseguido atrair Marina, Freire deixou escapar que uma aliança futura com Campos e a ex-senadora está no horizonte de seu partido. "No futuro até o PPS pode se aliar", afirmou.
A reunião de Marina com o PPS ocorreu no início da manhã. Além de Freire, participaram o líder Rubens Bueno (PR), os deputados Arnaldo Jordy (PA) e Arnaldo Jardim (SP) e o ex-deputado Raul Jungmann (PE).