Jornal Estado de Minas

Filiação ao PSB é 'muito polêmica', afirma Marina

Marina Silva também disse que não será uma militante do partido do governador Eduardo Campos

Agência Estado
Em mensagem divulgada pelo Twitter e endereçada aos militantes da Rede Sustentabilidade, a ex-ministra Marina Silva admitiu que sua filiação ao PSB é “muito polêmica”. Ela também disse que se trata de uma atitude simbólica e que não será uma militante do partido do governador Eduardo Campos.
O vídeo provocou polêmicas nas redes sociais. No trecho em que trata diretamente da filiação, a ex-senadora afirma: “Eu sei que isso ainda é muito polêmico entre nós, mas não tenho dúvida de que essa foi a atitude mais acertada para nos afirmarmos como partido e influenciarmos a política brasileira.”

Boatos

Essa não foi a única polêmica nas redes sociais envolvendo Marina. No dia seguinte ao anúncio da aliança com o PSB, integrantes do partido disseram que estão sendo vítimas de boatos organizados pelo PT na internet. O que mais os incomoda é a versão segundo a qual o governador de Pernambuco poderia privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e até o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Dirigentes do PSB identificaram a afirmação em perfis simpáticos ao governo federal no Twitter. “Se Marina for eleita corremos o risco de ter gente do Itaú na Fazenda e BC? E os juros altos voltarão? BB, CEF e BNDES serão vendidos?”, perguntou um usuário do microblog.

O vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), rebateu as declarações dos integrantes do PSB. Afirmou que as suspeitas sobre o PT não têm fundamento. Para ele os comentários nas redes sociais não podem ser atribuídos ao partido. “As pessoas estão falando por elas mesmas”, afirmou Vargas.

O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), reclamou pelo Twitter dos ataques à aliança. “É uma cantilena que não tem fundamento”, disse.