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Estado de Minas

Chanceler brasileiro pede a embaixador canadense explicação sobre denúncia de espionagem

De acordo com a nota, Figueiredo classifica a ação de inaceitável e grave


postado em 07/10/2013 15:32

 Em nota divulgada pelo Itamaraty, o ministro manifesta a %u201Cindignação%u201D do governo brasileiro e classifica a ação de inaceitável e grave(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Em nota divulgada pelo Itamaraty, o ministro manifesta a %u201Cindignação%u201D do governo brasileiro e classifica a ação de inaceitável e grave (foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, convocou nesta segunda-feira o embaixador do Canadá no Brasil, Jamal Khokhar, para prestar esclarecimentos sobre a denúncia de que comunicações eletrônicas e telefônicas do Ministério das Relações Exteriores foram espionadas pelo órgão de inteligência canadense. Em nota divulgada pelo Itamaraty, o ministro manifesta a “indignação” do governo brasileiro e classifica a ação de inaceitável e grave.

“O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, convocou hoje, 7 de outubro de 2013, o embaixador do Canadá em Brasília [Jamal Khokhar] para transmitir a indignação do governo brasileiro e requerer explicações sobre a notícia de que as comunicações eletrônicas e telefônicas do Ministério de Minas e Energia e de alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores estariam sendo objeto de espionagem por órgão de inteligência canadense”,diz o texto.

De acordo com a nota, Figueiredo classifica a ação de inaceitável e grave. “O chanceler brasileiro manifestou ao Embaixador canadense o repúdio do governo a essa grave e inaceitável violação da soberania nacional e dos direitos de pessoas e de empresas.”

Na rede social Twitter, a presidente Dilma Rousseff disse que as novas suspeitas confirmam "razões econômicas e estratégicas" dessas práticas. Conforme reportagem veiculada pelo programa de televisão Fantástico, da Rede Globo, a Agência Canadense de Segurança em Comunicação (Csec, na sigla em inglês) teria espionado telefonemas e e-mails do Ministério de Minas e Energia.


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