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Governo une verba para saúde com orçamento impositivoCâmara aprova PEC do Orçamento ImpositivoIdeli nega 'judicializar' PEC do Orçamento ImpositivoCCJ do Senado aprova PEC do Orçamento ImpositivoSenado passa toda a manhã e início da tarde sem acesso à internet e rede internaBraga libera pagamento de emendas para inadimplentesPara o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), relator da matéria, a PEC contém avanços positivos para que sejam criados mecanismos de financiamento da saúde. “Haverá amanhã uma grande negociação para votarmos essa PEC na CCJ do Senado apontando para uma aprovação, se Deus quiser na Câmara dos Deputados, criando novos mecanismos para a saúde pública brasileira”, disse.
Segundo Ideli, também foi antecipado com os senadores as conversas sobre a votação da MP do Mais Médicos, marcada para ser votada amanhã no plenário da Câmara, “o que daria tranquilidade em termos de a MP se transformar em lei”. Mais cedo, o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE) disse que a votação da medida provisória é a “prioridade das prioridades” . “Estamos querendo buscar um acordo com os senadores da base amanhã para deixar a matéria pacificada para votar na Câmara e na semana que vem votar no Senado sem ter que retornar à Câmara”, reforçou Braga, que também é líder do governo no Senado.
Ideli Salvatti disse que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou “dados contundentes” que revelam a necessidade de a MP ser aprovada. Segundo a ministra, dos 660 médicos formados no exterior, aproximadamente 300 já tiveram o prazo vencido para que os conselhos regionais de Medicina autorizem o início dos seus trabalhos. A medida provisória, aprovada na semana passada por uma comissão mista especial, prevê que a responsabilidade do registro temporário dos profissionais seja do Ministério da Saúde.
“Esses médicos estão nos municípios, estão recebendo o salário, não estão podendo trabalhar devido ao registro que não foi concedido pelos conselhos regionais de Medicina”, reclamou Ideli. Segundo ela, foi incluída uma emenda na MP que permite que o ministério autorize os registros quando houver atrasos.
Ao citar a importância da votação de matérias importantes para a saúde no Legislativo, que “vêm ao encontro do anseio da população”, Ideli Salvatti também disse que houve um apelo do Senado para que a Câmara aprove a Proposta de Emenda à Constituição 122/2011, que permite aos médicos militares a possibilidade de atuarem na rede pública de saúde. Em agosto, a proposta foi aprovada por unanimidade no Senado. A PEC permite a profissionais de saúde das Forças Armadas acumular outro cargo público no âmbito civil.
Além de Padilha e Ideli, estiveram presentes ao encontro os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e do Planjamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior. Do lado dos senadores, reuniram-se, além de Braga, Wellington Dias (PT-PI), Inácio Arruda (PcdoB-CE), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Carlos Rodrigues (PR-SP), Francisco Dorneles (PP-RJ) e Gim Argello (PTB-DF).