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PSB quer disputar o governo de MinasPSB está na contramão da cartilha de Marina SilvaAliança não anula diferenças entre PSB e Rede, diz Campos PSB e Rede não vão exigir currículo de aliadosRede é 'mais crítica que oposicionista' a Dilma, DIZ Sirkis 'Marina perdeu ao se unir a Campos', diz Humberto CostaEm fevereiro, o dirigente do PSB afirmou ter pouco conhecimento sobre o movimento político orquestrado por Marina, mas fez duras críticas à nova legenda. “Ainda não tive muita informação, mas até aqui é um negócio fundamentalista, religioso e preconceituoso. Ainda não vi política nele”, disse ao jornal Valor Econômico.
A declaração foi dada no momento em que Amaral chegava à festa de dez anos do PT no comando da Presidência da República, em São Paulo. O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, já articulava a sua candidatura ao Palácio do Planalto e preferiu mandar um representante, em vez de comparecer ao evento de comemoração.
Divergências
Para Amaral, o fato de divergir das ideias defendidas por Marina não impede o diálogo e vai trazer contribuições importantes para o PSB.
“Acho que ela (Marina) vai nos ensinar muitas coisas com relação ao meio ambiente e também que ela vai aprender muita coisa com a nossa visão socialista”, afirmou Amaral.
Para o dirigente do PSB, os atuais partidos não estão preparados para discutir a agenda da sustentabilidade e o grupo que acompanha a ex-ministra vai colaborar com essa discussão. “Acho que a Rede representa uma discussão que os partidos não estão sabendo travar, sobre a sustentabilidade. Então eu acredito que esse encontro (com o PSB) vai ser muito importante”, disse.
Uma das condições para fechar o acordo entre Marina e Campos foi o PSB adotar como prioridade a defesa do desenvolvimento sustentável.
O dirigente defendeu que a filiação da ex-ministra do Meio Ambiente ao PSB “repara a injustiça” de a Rede não ter conseguido o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A vinda dela é uma coligação democrática. Ela e seus companheiros terão, pelo PSB, a possibilidade de se candidatarem em 2014.”
Apesar de ter afirmado que a Rede possuía um caráter “religioso”, Amaral afirmou não ver problemas no fato de Marina ser evangélica: “Nós já convivemos com fiéis. Há deputados do PSB que são evangélicos”. A assessoria da Rede disse que não ia comentar as declarações de Amaral de fevereiro.