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Líderes da base esperam aprovação da PEC do Orçamento Impositivo no SenadoGoverno une verba para saúde com orçamento impositivoCâmara aprova PEC do Orçamento ImpositivoGoverno aceita elevar verbas para emendasBraga estimou que 95% dos municípios brasileiros estão inadimplentes, com dívidas não pagas, por exemplo. "O ordenador de despesas que, por ventura, tenha qualquer problema na prestação de contas e na aplicação de recursos responderá na forma da lei", afirmou. Outra mudança importante feita pelo relator foi a de que as emendas parlamentares não podem ser incluídas no cálculo da receita corrente líquida de Estados e municípios. Isso significa que as emendas não podem ser computadas, por exemplo, para efeitos de cálculo de gastos com saúde e educação dos entes federados.
O relator não mudou a essência do parecer apresentado na semana passada. Ao contemplar os anseios do governo federal, ele propôs que 50% das emendas parlamentares individuais sejam destinadas exclusivamente à saúde. O relator incluiu na PEC que o aumento progressivo dos recursos para a área de saúde obedecerá a receita corrente líquida (RCL) da União e chegará, em cinco anos, ao patamar de 15% desse indicador. Esse era o principal ponto reivindicado pelo Executivo, que resistia à proposta aceitar outra fórmula, como a de atrelar 10% da receita corrente bruta para o setor (RCB).
Os royalties que a União recebe da exploração do petróleo e gás também servirão para bancar essa conta. O governo federal estima que esse aumento vai garantir um repasse a mais de R$ 79 bilhões para a saúde em cinco anos.