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Após DEM e CNA, entidade do setor de cana defende CaiadoRifado pelo PSB, DEM divulga nota em defesa de CaiadoCaiado diz no Twitter que falta coragem a Eduardo CamposCom o título "Marina mal conseguiu um espaço e já começou a prática do sectarismo", a nota diz que alguns ambientalistas políticos insistem em usar a Rede como forma de boicotar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Salta aos olhos dos mais atentos, o fato da estrutura proposta pelo novo embrião partidário ser em si uma ameaça ao 'meio ambiente' confortável em que se proliferou a indústria partidária desse País", afirma o texto. "Dizer que os ruralistas são inimigos do produtor rural, que boicotaram, podaram ou emperraram o Código Florestal, já é caso de distorção de realidade", destacam os ruralistas. A bancada se pergunta se Marina continuará "dividindo" o País.
A Frente Parlamentar reclama da falta de apoio do governo ao setor do agronegócio e aproveita para alfinetar os "índios louros de olhos azuis" vinculados às ONGs ambientais. "O setor rural é o filho órfão do País que deu certo. Mesmo com a calça rasgada no traseiro e subnutrido, conseguiu crescer, se aprimorar, atingindo status de ameaça ao setor produtivo de outros países. Prova disso é que as ONGs estão por toda parte, ora de cocar, ora de roupa caqui de safári com etiqueta de biólogo para dizer aos brasileiros que o patrimônio natural e cultural nosso está sendo ameaçado. E como somos desnutridos também em informação de qualidade, acreditamos nos índios louros de olhos azuis e coração 'fértil', acusa.
Na nota, os ruralistas dizem que "até mesmo as novas promessas se utilizam dos velhos discursos" e defendem a convergência política. "Ou seria a comida que a senadora se alimenta outra que não a produzida em solo nacional?", provocam.
Entidade
Além da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), a Sociedade Rural Brasileira (SRB) se manifestou nesta tarde em solidariedade à atuação de Caiado em defesa do setor. A entidade diz que viu com "estranheza" e indignação as declarações de Marina e que não compreende a "intolerância e hostilidade" contra produtores rurais e seus representantes.
"Discriminar o mais moderno setor da economia brasileira, responsável por 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB), 37% dos empregos, e pelo superávit de US$ 80 bilhões na balança comercial, não condiz com a postura que se exige de alguém que pleiteia ocupar o mais alto cargo da república. De um estadista, espera-se a liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias e/ou ideológicas", afirma a nota. "Rotular o agronegócio como 'atrasado' é desconhecer a realidade de um setor que apresenta taxas chinesas de crescimento e ímpeto americano de inovação, enquanto a maior parte da economia patina", acrescenta.
A entidade afirma também que ao "destratar" o agronegócio, a ex-senadora "colabora para a disseminação de preconceitos com relação ao produtor rural brasileiro, seja ele familiar, pequeno, médio ou grande".