A melhoria no atendimento de saúde foi uma das principais promessas dos prefeitos que tomaram posse em janeiro, mas muitas obras apenas começaram, diante da complexidade de solucionar problemas que envolvem recursos municipais, estaduais e federais. Desde domingo, o Estado de Minas vem mostrando se os administradores de 29 das principais cidades mineiras honraram os compromissos feitos em dezembro do ano passado, quando cada administrador escolheu três obras prioritárias e estipulou prazo para que fossem feitas. Uberlândia pode ser tomada como exemplo das dificuldades que os administradores encontraram. A implantação do serviço de atendimento móvel de urgência (Samu) atrasou porque antes foi necessário formalizar um consórcio regional com 27 municípios. Na última reportagem da série, amanhã, serão enfocadas as promessas do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB).
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Quatro prefeituras de Minas apresentam melhorias na política de saúde Débitos das prefeituras limitam obras no Sul de MinasPrefeituras de Minas atrasam ou deixam de entregar obras Prefeituras vão fechar as portas no Norte de Minas Prefeitos reclamam de falta de recursos federais, mas não cumprem o dever de casaProjetos Em Araguari, no primeiro semestre começou a implantação de Unidade de Pronto Atendimento no antigo Pronto Socorro Municipal, no Centro. A UPA foi posta entre as prioridades do prefeito Raul José Belém (PP) e, pelo cronograma inicial, deveria ficar em pronta em novembro de 2013. “Mas, o projeto estava em desacordo com as normas da Vigilância Sanitária. Foi necessária a paralisação por dois meses”, alega o secretario de Planejamento, Orçamento e Habitação, Nilton Eduardo Castilho Costa e Silva. A previsão será concluir até março de 2014. A prefeitura anunciou o início da reforma e construção de sete postos de saúde e a implantação do ensino integral em cinco escolas.
Uma das primeiras realizações do prefeito de Araxá, Jeová Moreira (PDT), neste ano, foi o envio de uma missão à China, para visitar uma feira tecnológica. A viagem faz parte do projeto Cidade Tecnológica (Citat), que pretende explorar a potencialidade em bens minerais, como o nióbio, titânio, fosfato e, principalmente as terras raras. “São a bola da vez no mundo da tecnologia, para produção de iPads, iPhones, tablets e equipamentos de última geração”, diz Jeová. A reforma da avenida Senador Montandon, foi iniciada em agosto com atraso, devido a uma ação do Ministério Público do Meio Ambiente, que impediu a retirada de palmeiras imperiais do canteiro central. O projeto foi modificado e está em andamento.