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Presidenciáveis se apresentam ao paísDilma venceria 1º turno contra Aécio e Campos, revela pesquisaAécio diz estar tranquilo com pesquisa que aponta Dilma como vencedoraPara Feldman, crescimento de Campos apontado em pesquisa é o mais extraordinárioPré-candidatos se cercam de conselheiros que farão o programa de governoAécio entra em cena e veta palanque duplo para CamposNo espaço tucano, a ordem é dar preferência a candidaturas próprias em detrimento das alianças, para garantir que Aécio tenha espaço certo em todos os cantos do país. “Até porque, é disputando eleição que o partido cresce e se consolida”, justifica o presidente do PSDB paulista, deputado federal Duarte Nogueira. Por enquanto, falta para o projeto tucano definição de candidatos em três estados: Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte. Em todos os demais o senador presidenciável tem ao menos um palanque. E, mesmo ainda tendo que dividir as atenções em alguns estados com Eduardo Campos, chega a levar vantagem em cinco lugares onde seus candidatos estão à frente nas pesquisas: Paraná, São Paulo, Goiás, Paraíba e Rondônia. Com o reforço na campanha do pessebista, porém, a estratégia tucana também deverá ser revista, principalmente onde um palanque duplo pode impedir o projeto de um dos dois, que já começam a se ver, de fato, como adversários nessa disputa.
Rede recusa convite
A Rede Sustentabilidade decidiu que não vai integrar a Executiva do PSB. Em reunião realizada ontem, a comissão nacional provisória resolveu criar um grupo com cinco membros, incluindo a ex-senadora Marina Silva, para fazer o diálogo com o partido com o qual está coligado. “Nenhum membro da Rede vai participar das instâncias do PSB”, disse Bazileu Margarido, coordenador-executivo da comissão. Bazileu agradeceu a proposta do PSB para que membros da Rede integrassem a executiva, mas disse que a intenção é manter a identidade da Rede e deixar caracterizada a aliança. Marina Silva decidiu, de última hora, fazer uma coligação com o presidente do PSB, Eduardo Campos, com vistas à eleição presidencial e não comunicou aos demais simpatizantes da Rede. De acordo com Bazileu, ontem o grupo aprovou oficialmente a iniciativa. Ele admitiu, no entanto, que a questão ainda não está pacificada no partido. “Esse momento ainda não está superado. Mas houve uma expressão forte de apoio à decisão de Marina e vamos abrir um diálogo com a militância”, afirmou. Marina deixou o local da reunião sem dar entrevista. Ao chegar pela manhã a Brasília, a ex-senadora (foto) foi assediada por fãs e admiradores, e não se furtou a posar para fotos.