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Marina cita retrocesso e PT vê Campos como vidraçaMarina e Campos evitam discurso oposicionistaFilho de Renato Russo pede que PPS tire paródia de Marina silva do sitePlano de Dilma tentará esvaziar discurso de MarinaDilma mira indecisos e descontentes com aliança de Marina e Eduardo Campos Dilma é 'chantageada' para manter alianças, diz MarinaAliança considerou candidatura de Campos, diz MarinaPara Marina, dificuldade na economia é 'negligência'"É preciso que algo aconteça para que esse país não perca as conquistas que já teve em função desse atraso na política", pontuou, ao considerar "inegável" o retrocesso na política ambiental do governo Dilma. Sobre as contradições do presidente nacional do PSB Eduardo Campos, que critica a "velha política" e defende a sustentabilidade, mas no seu governo adota a prática da política da troca de interesses e concessão de cargos, Marina destacou a disposição de Campos para trilhar um novo caminho. "Isto é um processo e não me sinto de modo algum constrangida", disse. Em relação às questões ambientais afirmou que entre alguns poucos Estados que iniciaram esforços neste sentido estão o Acre e Pernambuco.
"Estamos fazendo um trabalho pioneiro e os pioneiros sempre pagam um certo preço porque vão à frente sem saber se tem sol, chuva ou ventos fortes", observou. "Os colonizadores vão depois e fazem muitas perguntas, se fez sol, chuva, se tem água. mas não fariam essas perguntas se não fossem os pioneiros".
Reiterou que aliança da Rede Sustentabilidade com o PSB é programático - e não pragmático - e antecipou ser preferível "perder ganhando do que ganhar perdendo" porque "quando a gente perde ganhando a gente sai maior do que entrou e quando a gente ganha perdendo vai para o governo mas não consegue fazer o que gostaria de fazer porque é sequestrado por essa velha política".
"Se esse movimento prosperar vai ser muito bom para a democracia e inclusive para os que hoje têm dificuldade de nos compreender", afirmou ao reforçar que uma aliança programática não significa governar sozinho, mas com os que se identificam com o programa. "O Brasil não pode ter seu futuro aprisionado pela velha lógica", defendeu.