Nas últimas semanas, 67 dos 513 deputados federais mudaram de partido, 44 deles para novas legendas. No Senado, foram duas trocas de um total de 81 políticos, ambas do Tocantins: Kátia Abreu, que saiu do PSD e foi para o PMDB; e Vicentinho Alves, que saiu do PR e foi para o Solidariedade, que foi o maior beneficiado com o troca-troca partidário. No total, 23 deputados federais aderiram ao partido. Em segundo lugar ficou o PROS, que contabilizou 21 novas adesões de parlamentares. A legenda mais prejudicada foi o PDT, que perdeu nove federais, entre eles o secretário de Estado de Trabalho e Emprego de Minas, Zé Silva, agora integrante do Solidariedade.
Entre os mineiros, além de Zé Silva (ex-PDT), o deputado federal Doutor Grilo (ex-PSL) foi para o Solidariedade. Já Stefano Aguiar deixou o PSC para se filiar ao PSB e Ademir Camilo, ex-PDT, foi para o PROS. Na Assembleia Legislativa o presidente, Dinis Pinheiro, deixou o PSDB e foi para o PP e o líder da maioria, Gustavo Valadares, trocou o PSD pelo PSDB.
O PDT foi o mais afetado no estado também, perdendo os deputados estaduais Gustavo Perrella (para o Solidariedade) e Tenente Lúcio (para o PSB). Além deles, Antônio Carlos Arantes trocou o PSC pelo PSDB; Fabiano Tolentino foi do PSD para o PPS; Também no Legislativo estadual, Glaycon Franco foi do PRTB para o PTN; Liza Prado, do PSB para o PROS; e Neilando Pimenta do PHS para o PP, além de Rosângela Reis, que trocou o PV pelo PROS.
Na Câmara de Belo Horizonte três vereadores trocaram de partido e pretendem se candidatar no ano que vem: Léo Burguês e Pablito saíram do PSDB – o primeiro foi para o PTdoB e o segundo para o PV –, Gunda deixou o PSL e também foi para o PTdoB.