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Câmara corta supersalários de 1.371 servidores"Extras" engordam supersalários de funcionários nos Três PoderesSenado cobra, mas marajás rejeitam devolver supersaláriosSTF dá 72 horas para que Senado e TCU enviem informações sobre supersaláriosPT e PMDB lançarão candidatos próprios no Rio de JaneiroO Ministério Público junto ao TCU, autor do pedido de revisão da decisão, contudo, alega que um artigo do Regimento Interno do Tribunal determina a suspensão imediata a partir de apresentação de recurso. O TCU ainda não se manifestou sobre as contradições.
A decisão de manter os descontos será submetida aos demais servidores que compõem a Mesa Diretora em reunião prevista para esta quarta-feira, 16. "Enquanto não houver uma decisão contrária, nós vamos mandar a implementação da decisão do Tribunal de Contas da União, do desconto, inclusive, de acordo com aquelas regras da lei, segundo as quais só pode descontar até 10% do salário por mês", afirmou Renan no Senado.
A polêmica da devolução dos valores acima do teto constitucional - o valor máximo pago ao funcionalismo público hoje está em R$ 28.059,29, equivalente ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - teve início há quase um mês, quando o TCU determinou que o Senado pagasse os quase R$ 300 milhões em valores acima do limite em benefício de 464 funcionários. De imediato, Renan afirmou que caberia aos próprios servidores com altos salários bancarem os valores que superarem o teto.
A reação foi imediata. O Sindicato dos Servidores do Legislativo Federal (Sindilegis) anunciou que vai entrar na Justiça contra a decisão, alegando boa-fé dos funcionários, que não têm controle sobre seus salários. A devolução deveria caber, na visão deles, ao Senado.