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Dilma não lidera base, é conduzida por ela, diz Aécio NevesAécio: "Dilma se afastou de Minas"Dilma teve postura de 'candidata' em Minas, diz AécioTucanos chamam vice do PSB de 'petista infiltrado'PSDB acionará MP contra governo Dilma por improbidade administrativaPSDB está em busca de novos aliadosAécio reforça críticas à Dilma no mesmo tom de Marina SilvaAécio Neves, tido como possível candidato tucano à Presidência em 2014, afirmou ainda que "também condena a polarização" da política brasileira entre o PSDB e o PT. Essa postura, continuou o senador, é outro ponto que mostra "convergência e identidade" entre o projeto tucano o que está sendo ventilado pela aliança Campos-Marina. "O governo (do PT) sempre apostou nessa polarização, porque com isso gostaria de levar a eleição para o passado, para a discussão de legados", disse Aécio. "O que queremos é falar de futuro. Quem quer continuar falando de passado é o PT", pontuou.
Ele disse ainda que o PSDB manteve uma posição clara em favor da criação da Rede, partido que a ex-ministra Marina Silva tentou registrar na Justiça Eleitoral, sem sucesso, e apoiou a candidatura do governador pernambucano. "O PSDB teve uma posição clara em favor da criação da Rede e contra o projeto que inibia a criação de novos partidos", disse. "Sempre estimulamos a candidatura do Eduardo Campos para ampliar o debate. O que queremos é uma discussão plural".
Ciclo PT
Aécio disse que seu partido é o que reúne as "melhores condições" para encerrar o período do PT na Presidência da República e retomar um "ciclo de crescimento" para o País.
O senador disse ainda que o governo petista gerou um clima de desconfiança dos investidores em relação ao Brasil e criticou o que chamou de "cemitério de obras inacabadas" pelo País. Citando o aumento da previsão de preços da refinaria de Abreu e Lima e da transposição do rio São Francisco, Aécio Neves disse que "o Brasil não pode aceitar o padrão da ineficiência como algo normal". "Um próximo governo vai demonstrar, sobretudo se for do PSDB, o quanto este governo fez mal para o País. O quanto nos tirou na fila de país prioritário para investimentos", concluiu.
Perguntado sobre como o PSDB pretende se colocar para a população como a melhor opção entre as forças de oposição, Aécio disse que a sigla "vai mostrar os êxitos da experiência" tucana. "A nossa história é o nosso passaporte", afirmou. "Todos se manifestaram dizendo da necessidade de mostrarmos os êxitos das nossas experiências e a coragem que tivemos lá atrás: ao encerrarmos o ciclo inflacionário, ao construirmos a agenda da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e com a modernização da economia", disse.