“Do total de R$ 5,695 bilhões em investimentos para a mobilidade urbana, o governo federal responde diretamente com R$ 999,98 milhões nas obras do metrô. E mesmo assim, até o momento, só liberou R$ 54 milhões para a contratação dos projetos. Os R$ 4,695 bilhões restantes são investimentos da PBH, do governo do estado e a contrapartida da parceria público privada do metrô”, assinalou.
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Redução de maioridade penal coloca tucanos e governo federal em lados opostosDilma fará três discursos em Nova YorkDilma: 'Governo fará o impossível para garantir médicos'Anastasia avalia visitas de Dilma a MG como rotinaDilma terá que ter jogo de cintura na reforma ministerial para não desagradar aliados'Dilmécio' vira dilema entre eleitores de MinasO dirigente tucano também rebateu informações divulgadas por Dilma Rousseff de investimentos que teriam sido feitos pelo governo federal em segurança pública. “Em Itajubá, a presidente disse que o governo federal investiu R$ 120 milhões no sistema penitenciário. Mentira. Foram só R$ 15 milhões, oito vezes menos. Na segurança pública, ela disse que foram colocados R$ 71 milhões. Mas não passaram de R$ 40 milhões”, destacou.
Pestana prosseguiu citando a implantação do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Gameleira, no qual o governo federal teria investido apenas R$ 11,7 milhões, contra R$ 63,5 milhões do governo do estado. “A presidente se apropria das obras feitas pelo estado e pela PBH de forma inédita. Já vi prefeito fazer isso com obras do governo do estado. Mas nunca vi presidente fazer isso com governos de estado”, assinalou.
Segundo Pestana, além do marketing da Presidência da República, da convocação da rede nacional de rádio e televisão, Dilma dispõe ainda de uma cobertura espontânea diária da imprensa, pelo cargo que ocupa. “É uma luta desigual”, afirmou Pestana.
“Em dois anos e nove meses de governo, Dilma convocou 15 cadeias de rádio e de televisão – um recorde histórico – misturando questões de estado, com questões de governo e de partido político, inclusive polemizando com a oposição”, acrescentou, criticando, por exemplo, o fato de o brasão da República ter sido substituído, em rede nacional, pela logomarca do governo.