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Dilma desengavetou Agroecologia por eleição, diz Marina Silva'Dilmécio' vira dilema entre eleitores de Minas PSDB na Justiça contra Dilma Dilma confirma mais uma visita a BH na próxima semana Reforma ministerial deve sair em duas etapas"Ela foi super fofa comigo", diz ator Paulo Gustavo após encontro com DilmaEm programa semanal, Dilma valoriza ajuda a prefeiturasGoverno entregará 18 mil máquinas a municípios brasileirosO PT também cobiça o ministério, especialmente pela grande capilaridade que a pasta tem no Nordeste – região crucial para as eleições presidenciais de 2014. Além disso, na cabeça dos articulistas políticos de Brasília, quem herdar a Integração Nacional receberá como bônus os outros cargos que pertenciam ao PSB de Eduardo Campos: a presidência da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), da Sudene e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).
No caso do PP, o movimento é outro. O partido já comanda o Ministério das Cidades, que, no papel, tem até mais dinheiro para investimentos – R$ 9,5 bilhões –, mas concordaria em se mudar para a Integração para ter um plano de ação intensivo para o Nordeste. Dilma precisa negociar com cuidado com os pepistas. A direção nacional da legenda tende a apoiar a petista na campanha pela reeleição, mas não deu certeza se fará uma coligação formal (o que implica dar tempo de televisão a Dilma) ou se vai liberar o partido nos estados para coligações livres.
Sucessor
Dilma está em dúvida também sobre quem vai substituir Gleisi Hoffmann na Casa Civil. Em junho, antes dos protestos que ocuparam as ruas do país, o nome mais forte era o do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, mas correligionários enciumados minaram a indicação. Logo que ele perdeu prestígio, especulou-se que a vaga iria para a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ela se apressou em desmentir, mas petistas próximos a Dilma lembraram que, quando a presidente se desincompatibilizou da Casa Civil para concorrer à Presidência, em 2010, indicou Erenice Guerra, e não Miriam, para o cargo. A ministra do Planejamento deve continuar onde está.
Cresceu, então, na bolsa de apostas, o nome do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Ele já havia sido cotado para a vaga após a queda de Antonio Palocci, ainda em 2011. Dilma, contudo, surpreendeu ao indicar Gleisi Hoffmann. Amigo pessoal da presidente, considerado um bom cumpridor de missões, Bernardo poderia se encaixar com exatidão no papel. Pesa contra ele, no entanto, o fato de ser marido de Gleisi. “Fica muito ruim ele comandar a principal pasta do governo e ela ser candidata ao governo do Paraná”, disse um senador aliado.
A opção passou a ser, então, o secretário-executivo do Ministério da Previdência, Carlos Gabbas. Companheiro da presidente nas aventuras de motocicleta pelas ruas da capital federal, ele estaria orientando Dilma na compra de uma moto. Mas políticos que integram a base de apoio ao governo acham que a Casa Civil “seria uma pasta muito grande para ele”.