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Estado de Minas

Congresso analisa proposta que aumenta salário de advogado público

A PEC vincula o salário das carreiras da AGU e das procuradorias dos estados e do Distrito Federal ao subsídio dos ministros do STF


postado em 21/10/2013 12:25

A comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a remuneração dos advogados públicos vota, nesta terça-feira, o parecer do relator, deputado Mauro Benevides (PMDB-CE).

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 443/09, em análise pela comissão, vincula o salário das carreiras da Advocacia-Geral da União (AGU) e das procuradorias dos estados e do Distrito Federal ao subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, os ministros do Supremo ganham R$ 28.059,29 – o teto do funcionalismo.

Pelo texto em análise, o maior salário dessas carreiras equivalerá a 90,25% do que recebem os ministros. Os demais integrantes dessas carreiras terão as remunerações escalonadas e a diferença salarial entre uma categoria e outra não poderá ser maior que 10% nem menor que 5%.

Atualmente, a Constituição já limita o salário das carreiras do Poder Judiciário, dos integrantes do Ministério Público, dos procuradores e dos defensores públicos a 90,25% do subsídio dos ministros do STF, mas não menciona as carreiras da AGU e das procuradorias estaduais e do DF.

Mauro Benevides apresentou seu parecer em 2010, em que recomenda a aprovação da proposta. A votação do texto, no entanto, vem sendo adiada.


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