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Supremo deve manter anistia para torturadoresSTF deve confirmar validade da Lei de AnistiaAmorim diz que governo não discute mudar Lei da AnistiaBarbosa diz que recurso da OAB não pode mudar julgamento da Lei de AnistiaO STF manifestou-se em 2010 contra a revisão da lei. Com o caso de Montenegro, porém, Janot manifestou-se pela imprescritibilidade dos crimes chamados de lesa-humanidade, como tortura. "A premissa para se deferir uma extradição é saber se, praticado o crime no Brasil, seria o extraditando alvo da persecução criminal. No Brasil, não seria. Porque há a lei de anistia", disse o ministro do STF, recordando caso anterior sobre extradição pedida pelo governo da Argentina.
Mello apontou que o procedimento do STF nos casos de pedido de prisão preventiva é de manter o sigilo até que o acusado esteja sob cuidado da polícia para evitar fugas. "Ele (Janot) talvez não tenha percebido essa repercussão que, ao veicular matéria, ele estaria de certa forma alertando o extraditando quanto à existência de um mandado de prisão que está na rua para ser cumprido", afirmou o ministro, sobre a publicidade do parecer do procurador.