Campos não deu declarações. O secretário estadual de Governo, Tadeu Alencar, que também participou do encontro, disse que o governo do Estado recebeu "com naturalidade" a decisão do PT. Alencar disse que o governo estadual não teme uma oposição mais vigorosa na Assembleia Legislativa, que tem um total de 49 deputados, depois que o PTB e, agora o PT, deixaram de ser aliados. Cada uma das legendas tem cinco deputados estaduais. Hoje, efetivamente, três deputados estaduais do PSDB fazem oposição à administração estadual. "Nunca nos jactamos de ter uma maioria e, em face dela, deixarmos de fazer os debates que interessam aos pernambucanos e às pernambucanas", observou o secretário estadual de Governo.
"Não temos hoje compromisso de defender o governo e o PSB", resumiu o líder do PT na Assembleia, Manoel Santos, que acompanhou Eugênio. "O governo e o PSB já têm muita gente para defendê-los, não precisa do PT." Ex-aliados, eles estarão em palanques antagônicos na eleição de 2014. A sigla ainda não definiu se terá candidatura própria ou se apoiará o senador Armando Monteiro Filho (PTB) para governador. Nem o PT nem o PSB souberam definir quantos cargos são ocupados por petistas. Não haverá prazo predeterminado para a transição.