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Vereadores de BH trocam de partido para disputar vaga na Assembleia ou no CongressoProcurador defende punição para troca-troca partidárioMesa da Câmara confirma troca de partido de 52 deputadosDilma sanciona lei que inibe novos partidosPartidos perdem 144,7 mil filiadosJá o Solidariedade tem nesta terça-feira duas reuniões consideradas importantes para consolidar os números finais das adesões. A Executiva Nacional da legenda se reúne 12h30 e a bancada na Câmara, formada por 23 deputados – oitava maior da Casa –, tem encontro marcado às 17h30. “É muita correria. É muita gente oferecendo e muita gente pedindo (vereadores)”, confirmou o secretário-geral do Solidariedade, Marcílio Duarte. Nem sempre, contudo, a empreitada logra êxito. “Eu fui para Roraima. Lá, não conseguimos ninguém e ainda voltei resfriado”, lamentou.
Fisiologismo
O líder do Solidariedade na Câmara, Fernando Francischini (PR), avalia que nos últimos 30 dias a legenda conquistou muitos interessados, mas nega fisiologismo. “A grande maioria não se sentia mais representada em seus partidos, principalmente aqueles que defendiam a bandeira trabalhista”, argumenta. Ele reconhece, porém, que “ninguém é bobo de dizer que alguns vieram para ter mais espaço político”. “Isso é comum em todos os partidos”, analisa.
Segundo o deputado, 150 vereadores paranaenses se filiaram ao Solidariedade desde 23 de setembro, sendo 10 presidentes de câmaras do interior. Ele cita como importantes municípios conquistados Maringá, São José dos Pinhais, Paranavaí e Campo Mourão. Mas é no Tocantins que o Solidariedade mostra força. Dos 139 municípios do estado, 50 já são administrados por prefeitos da nova sigla.