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PRB poderá apoiar candidatura de Pimentel para o governo de MinasPrefeito de BH é chamado de "Marcio Pimentel" em cerimônia públicaPMDB-MG quer Clésio Andrade para governadorSegundo um dos articuladores políticos do PMDB no estado, Aloisio Vasconcelos, o sentimento entre a militância do PMDB é pela candidatura própria, discurso que vem sendo repetido pelo interior do estado. “O PMDB é um dos poucos que têm pontos alavancados para programa de governo. Se você fizer uma pesquisa dentro do partido vai encontrar um anseio grande pela candidatura própria”, disse.
Vasconcelos admite, porém, que um acerto nacional pode levar o partido a uma aliança já em primeiro turno com o PT. “Nesse caso, o PMDB terá de ficar com as vagas de vice-governador e senador. “Menos do que isso não está à altura do PMDB. Somos um partido bem organizado, com quase 500 diretórios no estado e fortes bancadas”, avalia. Nos bastidores, porém, estaria havendo uma disputa interna entre Clésio e Antônio Andrade pela vaga de vice na chapa petista.
O presidente do PT em Minas Gerais, deputado federal Reginaldo Lopes, disse não ver dificuldade em ter dois palanques aliados à presidente Dilma Rousseff (PT) no estado, mas defende que a união em primeiro turno pode ser melhor para a oposição vencer a eleição para o governo. “Com palanque único as chances de vencer no primeiro turno aumentam. Tendo dois turnos pode dificultar um pouco mais”, afirmou. Caso o PMDB resolva aderir à candidatura petista, Lopes afirma que não há problema em ceder as vagas de vice-governador e senador, como querem os peemedebistas. O dirigente petista lembra que, por um arranjo nacional, o PT apoiou a candidatura de Hélio Costa ao governo em 2010 e agora espera retribuição. “Naquele arranjo era natural o PT apoiar o PMDB, a primazia era do Hélio Costa. Agora o natural é o PMDB apoiar o PT e trabalhar em um palanque único”, disse.
Desavenças nos estados
PT e PMDB enfrentam dificuldades para se unir nas eleições para os governos de pelo menos 10 estados, como mostrou reportagem de ontem do Estado de Minas. No Rio de Janeiro, Ceará, Maranhão, Alagoas, Bahia, Amapá, Pará, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Amazonas, o PT demonstra dificuldade em apoiar candidatos do PMDB. O quadro pode causar uma rebelião nos diretórios peemedebistas, que podem organizar convenções no início do ano que vem para avaliar outros cenários. A rebelião pode dificultar um acordo nacional que reconduza o vice-presidente Michel Temer ao cargo na chapa da presidente Dilma Rousseff (PT) para concorrer à reeleição.