Ao sancionar a Lei do Mais Médicos, nesta terça-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff defendeu uma “ampla reforma política”. Dilma fez a consideração ao lembrar que hoje faz quatro meses que usou a cadeia nacional de rádio e TV para responder às reivindicações que eclodiram nas manifestações de rua das principais cidades do país. “Continuarei a defender uma ampla reforma política que aprimore as regras da representação e que se faça pela ampla representação popular”, destacou a presidente, que na época propôs a realização de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para esse fim e, ainda, de um plebiscito.
Balanço
De acordo com a presidente, tirando a reforma política, nos outros quatro pactos o governo vem obtendo êxito. A começar da política de estabilidade fiscal e “de robustez macroeconômica”, sintetizou a presidente, destacando o controle da inflação e os baixos níveis do índice de desemprego.
Dilma também sustentou que a mobilidade urbana tem sido prioridade de seu governo. De acordo com ela, além dos R$ 90 bilhões já investidos antes das maifetsações de junho, o governo liberou outros R$ 50 bilhões para apliacação em transportes públicos nas grandes cidades, em especial metrô.
Dilma lembrou da educação, tendo em vista o leilão do Campo de Libra, ocorrido nessa segunda-feira. A presidente sublinhou que 85% da receita gerada pela exploração desse campo de petróleo ficará no país. “Vamos transformar petróleo em educação, em livros e em conhecimento”, garantiu.
E, por fim, a presidente destacou o pacto pela Saúde, dizendo que “ o Mais Médico é a profunda compreeensão de que o fim da miiséria é apenas o começo”. De acordo coma presidente, até abril do ano que vem 13 mil médicos devem estar integrados ao programa. Hoje, o governo contabiliza 1.300 profissionais contratados pelo Mais Médicos.