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Ministério do Trabalho e Emprego privilegia entidades suspeitasGrupo de trabalho da Câmara facilita criação de partido Ministro do Trabalho promete transparência na pastaCCJ da Câmara aprova novas regras para convênios com ONGsManoel Dias diz que denúncias contra ele são 'ilações'Comissão aprova marco regulatório para ONGsUnião aperta cerco e exigirá ficha limpa de gestor de ONGDeflagrada pela Polícia Federal em agosto, a Operação Esopo revelou esquema de fraudes em licitações do ministério, com prejuízos estimados em R$ 400 milhões aos cofres públicos. As investigações apontaram indícios de fraudes em licitações de prestação de serviços, de construção de cisternas, de produção de eventos turísticos e de festivais artísticos. As investigações levaram à exoneração de três servidores do Ministério do Trabalho, à substituição do secretário de Políticas Públicas e ao pedido de demissão do secretário executivo da pasta.
Manoel Dias admitiu que ficou “arrasado” e “transtornado” com a repercussão da Operação Esopo, deflagrada meses depois de sua posse no ministério. Ele frisou, no entanto, que as irregularidades descobertas não ocorreram durante a sua gestão. “Fiquei arrasado com isso. Depois de 65 anos fazendo política, baseado no exemplo dos nossos maiores ídolos, que amaram o Brasil, fui surpreendido com aquela avalanche toda, confesso que estava emocionalmente transtornado”, disse.
Mesmo a Operação Esopo tendo sido feita cinco meses depois da posse, Manoel Dias, disse aos deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle que a pasta já estudava a restrição de convênios com ONGs. “Já vínhamos resistindo a usar esse modelo de convênios desenvolvido com entidades, municípios e estados”.