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Braga libera pagamento de emendas para inadimplentesEmendas de deputados federais irrigaram contas de Oscip acusada de faudesDilma defende metade das emendas para a saúdeNesta terça-feira, 22, em reunião com a ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, os líderes da Câmara e do Senado concordaram com a destinação de 50% do valor recebido para saúde. Para a ministra, essa vinculação é uma forma de, tanto Executivo quanto Legislativo, darem uma resposta aos pedidos das ruas nas manifestações de junho. "Esse acordo acaba equacionando duas questões extremamente relevantes. A primeira é a reivindicação dos parlamentares com uma questão do orçamento impositivo para emendas, onde se construiu uma alternativa de que, já que vai ser obrigatório, que pelo menos metade vá para a saúde."
Outro ponto da emenda obriga o investimento de 15% da receita corrente líquida para a saúde, porcentual que será atingido em 2018 - uma verba de R$ 147,8 bilhões, contra os R$ 125 bilhões de hoje.
Além do acordo sobre os porcentuais e valores, os líderes do Senado pediram que o relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), fizesse uma alteração de redação para proteger o Ministério do Planejamento pelo não cumprimento de prazos por erros alheios. "Se colocarmos na Constituição que existe um prazo e esse prazo é rígido, e há um erro, seja de um município, hipoteticamente, amanhã, não podemos deixar o Ministério do Planejamento ser responsabilizado por uma falha que não é dele."