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Para o deputado que propôs a emenda, Carlos Sampaio (PSDB-SP), a suspensão do trecho representa a falta de vontade do governo em criar uma carreira médica estatal, que tem sido uma das principais reivindicações da categoria. “O governo fez uma verdadeira ginástica para tentar justificar que a emenda é inconstitucional. No entanto, só a vetou porque ela não é de interesse do governo.”
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) destacou que a carreira de médico é um instrumento absolutamente necessário para que, a médio e longo prazo, o país tenha médicos em todas as regiões do Brasil. Para Aécio, a decisão de Dilma é um retrocesso, já que nega aos médicos a possibilidade de uma construção definitiva de uma carreira. “Lamento que a medida de curto prazo e a medida do marketing eleitoral sempre prevalecem quando se trata de decisão em ultima instância da Presidência da República. Tivemos uma das poucas oportunidades de construir no campo da saúde medidas de médio e longo prazo”, destacou.