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Pagamento de precatórios depende do governo, diz Tribunal de Justiça de MinasOAB pede à Justiça de Minas liberação do pagamento dos precatóriosAtrasos em precatórios bloqueiam repasse verbas para as prefeituras Supremo decide se estados, incluindo MG, devem quitar R$ 3,7 bi em precatórios até 2018Portal Uai vai transmitir ao vivo palestra em BH do ministro Luiz FuxCâmara de BH aprova projeto que amplia negociação com precatóriosAté que o Supremo tome uma decisão, os Estados e municípios devem manter os pagamentos dos precatórios. Pela proposta de Fux, a partir de 2019 os Estados e municípios passariam a incluir a dívida no Orçamento do ano seguinte.
Se o STF determinar que os entes federados arquem de uma vez com as dívidas, o governo deverá propor uma emenda constitucional com novas regras para o pagamento dos débitos. Integrantes do governo argumentam que as contas dos Estados e municípios não fecharão se o STF obrigar o pagamento.
De acordo com informações divulgadas em 2012 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça de São Paulo era o responsável pela administração do maior montante das dívidas com precatórios dos Estados e municípios. Ao todo, os débitos contabilizavam cerca R$ 51 bilhões, dos quais R$ 24 bilhões eram da administração estadual, R$ 26 bilhões dos municípios, sendo R$ 16 bilhões apenas da capital, e R$ 475 milhões das autarquias. Os precatórios são as dívidas decorrentes de decisões judiciais.
Ainda conforme dados de 2012 do CNJ, os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro e seus municípios devem valores de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões, cada um. Os Estados e municípios da Região Sudeste concentram 70% da dívida em precatórios da Justiça Estadual. A Região Sul tem 16% e a Nordeste, 7%.