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Estado de Minas

Corrente do PT lança cartilha para fiscalizar petistas

No próximo dia 10 de novembro, o atual presidente do PT, Rui Falcão, tentará ser reeleito para o comando do partido


postado em 24/10/2013 20:37 / atualizado em 24/10/2013 20:50

Diante do acirramento que vem ocorrendo dentro do PT, a 17 dias da eleição que irá definir o novo presidente da legenda, integrantes da corrente petista "Mensagem ao Partido" publicaram uma cartilha que, dentre outras orientações, atenta para a necessidade de "fiscalizar" os próprios petistas neste Processo de Eleições Diretas (PED) 2013.

No próximo dia 10 de novembro, o atual presidente do PT, Rui Falcão, tentará ser reeleito para o comando do partido, numa disputa que também contará com outros cinco candidatos: Markus Sokol, Paulo Teixeira, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar.

A briga interna levou integrantes da corrente Mensagem ao Partido, que tem como candidato o deputado federal Paulo Teixeira (SP), a convocar a militância para desempenhar as seguintes tarefas: "mobilização, fiscalização e apuração!"

"Politizamos o debate interno, tivemos a ousadia de querer mudar o PT! Agora, precisamos garantir que a democracia das urnas prevaleça e que represente a grandeza do nosso partido. As tarefas agora são: mobilização, fiscalização e apuração!", diz um trecho da nota distribuída entre os petistas intitulada "13 orientações para a fiscalização militante"

No item onze do documento, os integrantes da Mensagem ao Partido são diretos: "O recurso de uma ata que foi fraudada deve ser feito imediatamente. Pouca coisa pode ser feita depois do resultado divulgado."

Há também orientações sobre o horário de chegada e saída dos militantes e em relação a possíveis "tumultos" que podem ocorrer no dia da votação. "No local onde teremos grande votação, é preciso garantir um bom acompanhamento. Ter bastante material e não deixar que alguma chapa crie tumultos que impeçam a votação", diz a cartilha.

"De acordo com o Regulamento do PED, somente será permitido transporte de filiados quando promovido exclusivamente pela instância partidária. Fique atento ao fiscalizar!", diz outro trecho do documento.

No início de setembro, o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) chegou a acusar a direção da legenda de que teria ocorrido uma suposta compra de votos para a reeleição de Rui Falcão. Segundo ele, milhares de filiados passaram a estar aptos a votarem na eleição de novembro após o pagamento de antigas dívidas feitas de forma não explicada.


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