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Renan quer votação rápida para indexador de dívidasRenan pedirá à Receita imposto de renda pago pelo SenadoÉ muito triste Marina não conseguir criar partido, diz RenanAutonomia do BC será assunto 'prioritário', diz RenanO presidente do Senado destacou que, para se ter um desenvolvimento autônomo e sustentável, é inevitável um BC fortalecido, independente e imune aos interesses vindos da "esfera política, partidária, governamental ou até mesmo da vida privada". "Um Banco Central independente é a garantia de que a saúde da economia será sempre diagnosticada com olhos técnicos, isentos, descontaminada da miopia apaixonada das circunstâncias", observou ele, ao avaliar que essas instituições, "que são bancos dos bancos, devem seguir políticas de Estado, e não de governos."
A última versão do substitutivo de Francisco Dornelles, que está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado desde abril, prevê que o presidente e os diretores do BC terão mandatos de seis anos, com a possibilidade de uma única recondução. Pela proposta, eles serão nomeados pelo presidente da República, mas precisam passar por sabatina no Senado e votação secreta. A demissão de quaisquer desses dirigentes, pelo presidente da República, precisa ser devidamente justificada e aprovada previamente pelo Senado, em votação secreta.
Para demiti-los, o presidente da República tem duas justificativas possíveis: gestão conducente a grave prejuízo à economia nacional ou descumprimento de metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.
Para acelerar a votação da matéria, a CAE marcou para o dia 12 de novembro uma audiência pública parar discutir o tema. A comissão quer convidar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o presidente da Federação dos Bancos do Brasil, Murilo Portugal, ou representantes dessas três instituições, para o debate. Se aprovada no Senado, a matéria ainda terá de ir para votação na Câmara dos Deputados.