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Defesa do pré-sal
Como tem feito desde segunda-feira, Dilma voltou a defender durante a solenidade o modelo de partilha do petróleo do Pré-Sal, mas foi mais enfática no apoio às companhias chinesas CNOOC E CNPC, que venceram o leilão do campo de Libra, juntamente com Shell, Total e Petrobras. "É extrema tolice considerar prejuízo com empresa chinesa de petróleo. É xenofobia ser contra participação de empresas internacionais no Pré-Sal", disse ela.
Lembrou que a China é um dos maiores importadores de petróleo, que as duas companhias estão entre as maiores produtoras do planeta e arrematou: "pensar diferente é ingenuidade e prefiro ingenuidade a xenofobia, porque a ingenuidade tem cura", afirmou, lembrando do uso dos recursos do Pré-Sal na Educação. "Para termos um País rico, é necessário usar o petróleo para garantir acesso à educação", disse a presidente.
Na defesa pelo modelo de partilha, Dilma citou também que na concessão "não se sabe onde está o petróleo" e que há 20% de garantia de sucesso. "No modelo de partilha eu sei onde está o petróleo e no de concessão não sei nem qual a qualidade do petróleo", afirmou ela. A presidente lembrou que o petróleo do campo de Libra é leve, sem enxofre, e, portanto, de alta qualidade.
Antes do final do discurso, Dilma votou a cobrar a reforma política com a redução da corrupção, avaliou que as obras previstas trarão maior rapidez e concluiu. "É fundamental que o Brasil trate questão dos investimentos com seriedade."