Em outra investida contra a área econômica do governo, Aécio condenou o leilão do pré-sal, feito pelo governo. “O PT executa um software pirata, porque hoje só se aproxima das teses do PSDB. É muito curioso um partido que tanto demonizou as privatizações está fazendo em alta escala agora, fazendo a maior privatização do Brasil com o pré-sal, com os aeroportos e ferrovias”, afirmou.
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Serra
O senador evitou comentar a participação, de surpresa, do ex-governador de São Paulo, José Serra, na abertura do mesmo congresso na quarta-feira. “Acho muito bom que o PSDB possa ter uma pessoa da qualidade de José Serra disponível para qualquer candidatura. Isso deve ser comemorado por nós e deve preocupar os adversários. Não temos a necessidade de antecipar a definição de candidatura”, garantiu. A recepção de Aécio no congresso foi maior do que a registrada quando da passagem de Serra. O salão onde o senador discursou foi ampliado. Ele chegou acompanhado do secretário-geral do partido, deputado federal Mendes Thame (SP); do presidente do PSDB no estado, deputado federal Duarte Nogueira; dos líderes do PSDB no Senado, Aloysio Nunes; e na Câmara, Carlos Sampaio; e do presidente da Assembleia Legislativa, Samuel Moreira; do subsecretário de Assuntos Municipais de São Paulo, Rubens Cury, e foi recepcionado pelo secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal.
Aécio revelou manter contado com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e defendeu que tucanos e socialistas não se ataquem. Na avaliação dele, a entrada de Campos na disputa retira do PT o discurso de comparação com o PSDB: “Aquela tentativa do PT, arcaica, atrasada, de fazer sempre uma campanha eleitoral olhando no retrovisor, olhando pra trás, tentando comparar governos diferentes em situações muito diferentes, não vai haver. Acho que a chegada do governador Eduardo Campos no embate eleitoral nos permitirá uma discussão em relação ao futuro”. O senador continuará hoje em terras paulistas, em evento do partido em Presidente Prudente. (Com agências)