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Falcão é vaiado e chamado de pelego em reunião do PTFalcão diz que é um dos mais atuantes da AlespPapel de Lula é ajudar o PT em 2014, diz ministroSerge Goulart também usou os protestos para pautar suas críticas ao atual comando do PT. Segundo ele, "as jornadas de junho desvendaram que milhões de brasileiros não se sentem representados por ninguém". "As massas estão em franca ruptura com o nosso partido", reforçou, criticando ainda o que chamou de "enorme agenda de privatizações do governo Dilma", citando também o leilão de Libra. Goulart defendeu ainda a ruptura com partidos que "governam para manter privilégios da classe burguesa". "Sem isso não ha saída para o PT", avaliou.
Valter Pomar elogiou o governo da presidente Dilma, mas ponderou que o partido precisa mudar de estratégia. "Temos uma trajetória muito valiosa para o País, fazemos avaliação positiva do governo Lula e também do governo Dilma, mas para o PT ter um grande futuro, defendemos que o PT precisa mudar de estratégia", afirmou, citando a necessidade de reformas estruturais, políticas, tributárias, entre outras.
Também com um tom de reconhecer os feitos do passado, mas com críticas ao atual comando da legenda, Paulo Teixeira afirmou que o PT tem que ser o partido da mudança e que a sigla tem modificar a sua forma de agir. "A atual direção é presidencialista e dialoga com o partido através da imprensa", afirmou. Segundo ele, o ex-presidente Lula reuniu-se diversas vezes com a executiva nacional e agora, no governo Dilma, a reunião com o governo se dá "somente através de seu presidente", Rui Falcão.
Atual mandatário do partido, Falcão aproveitou seus minutos iniciais do discurso para saudar dirigentes presentes no debate e exaltar o processo eleitoral petista, o qual considera "rico". Falcão disse que as críticas feitas pelos adversários são "vistas como um momento de reflexão". "Quando as críticas se dão no campo das ideias nos ajudam a retificar e mudar caminhos", afirmou. Falcão falou ainda que espera que o partido ajude a presidente Dilma a fazer um "excelente segundo mandato, da mesma forma que o ex-presidente Lula fez", completou. O dirigente petista reconheceu que é preciso ter uma relação mais próxima com os movimentos sociais, "por conta das manifestações de junho" e reafirmou a importância das reformas em pauta no governo.