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Dilma comemorou, ainda, que ocorrerá no Brasil a construção de 59% dos equipamentos usados em Libra. Nessa conta entram plataformas, navios, barcos de apoio, sondas, válvulas, centenas de quilômetros de tubulações, entre outros. "Estão previstas de 12 a 18 plataformas só em Libra, com emprego de até 5 mil trabalhadores na construção de cada uma, durante dois anos", ressaltou na coluna de hoje. Ela advertiu, também, que serão gerados "centenas de milhares de empregos" nas indústrias que fornecerão aço, plástico, ferro, alumínio, tinta, móveis e outros componentes.
Segunda a presidente, em Libra, campo integrante do pré-sal, como já há informações sobre onde está o petróleo, a qualidade e a quantidade - ou seja, há menor risco -, foi adotado um modelo diferente dos campos explorados em regime de concessão. "Por isso, o petróleo será partilhado, ficando 25% com as empresas produtoras e 75% com os governos federal, dos Estados e para as prefeituras. Como a Petrobras fica com 40% de 25%, na verdade, ela terá 10%. Portanto, podemos dizer que nós, o Brasil, ficaremos com 85% da produção", ressaltou. Dilma defendeu que a partilha é um modelo equilibrado e justo, que garante os interesses do povo brasileiro, da Petrobras e das empresas estrangeiras.