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AGU rejeita acordo com Mato Grosso sobre KayabiObras em cidades mineiras ainda aguardam mais da metade da verba previstaPSDB e PSB lamentam naufrágio da Rede e aguardam definição de MarinaMarina aguarda decisão do TSE sobre registro da Rede nesta quinta-feiraAGU comprova que terras na Bahia pertencem aos pataxósO diretor do Sindicato Rural de Alta Floresta (MT) e produtor na área atingida pela ampliação, Moisés Prado dos Santos, classifica a decisão da administração federal "como arbitrária e contrária à pacificação no campo". De acordo com Santos, "o governo federal precisa adotar uma postura e acatar as decisões do Poder Judiciário". "Ao invés de acabar com o problema buscando uma solução que beneficie a todos, prefere prosseguir com a disputa judicial."
Ele lembra que, durante o julgamento da TI Raposo Serra do Sol, em Roraima, o STF determinou que a desapropriação de terras para ampliação está condicionada à indenização dos proprietários legais de acordo com o valor de mercado da região. "Com esta decisão, o governo fica proibido de ampliar as terras indígenas sem pagar aos que na área produzem. Não somos grileiros, compramos as propriedades do governo há mais de 30 anos", reclama.
Santos também alerta que, a partir da transformação da área em terras indígenas, a única jazida de calcário de Mato Grosso ficará inviável e "assim comprometendo o desenvolvimento das atividades agrícolas e pecuárias". O diretor do Sindicato Rural de Alta Floresta observa que a construção da Hidrovia Teles Pires-Tapajós também será inviável caso se confirme a remarcação da terra indígena.