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Ministros do TCU têm supersalários acima do tetoToffoli pede que Senado se manifeste sobre supersaláriosSTF dá 72 horas para que Senado e TCU enviem informações sobre supersaláriosCâmara: já há decisão pelo corte de supersalários no TCUVice da Câmara quer corte de supersalários no TCUCâmara quer cassar supersalários de ministros do TCUEx-vereadora é condenada por desviar saláriosCidades mineiras começam batalha para pagar o 13º aos servidoresDeputados votam parecer vinculando salários ao subsídio de ministro do STFDiante do atual cenário, o ministro avaliou que não cabe "implementar ato precário e efêmero, antecipando-se à visão do colegiado, não bastasse o envolvimento de valores a serem apreciados". Para Marco Aurélio "tudo recomenda que, emprestada celeridade à tramitação do processo, aguarde-se o julgamento definitivo" do mandado de segurança.
Segundo Marco Aurélio, cumpre ao Supremo "definir a amplitude da incidência do teto constitucional no tocante às verbas citadas pelo Sindilegis como legalmente devidas". O Sindilegis argumenta que as verbas oriundas de funções comissionadas, referentes ao pagamento por trabalhos extraordinários e também as incorporadas aos vencimentos dos servidores antes da Emenda Constitucional 41/2003 são devidas, "sob pena de enriquecimento ilícito do Estado e prestação de serviço sem a correspondente remuneração".
No dia 15 de outubro, a Mesa Diretora da Câmara anunciou o corte nos salários de 1.371 funcionários, entre ativos e aposentados, que recebiam mais de R$ 28.059,29, valor do teto constitucional. O anúncio acata determinação TCU, com efeitos sobre a folha de pagamento de outubro. Com o fim dos supersalários, calcula-se uma economia acima de R$ 70 milhões por ano.
O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), já afirmou que na Casa não haverá devolução de recursos dos servidores atingidos pela medida. "Aqui não houve essa recomendação do TCU", disse. Não há previsão, portanto, de ressarcir valores pagos acima do teto constitucional antes da decisão pela limitação. Na metade do mês, quando foi confirmado o corte, Alves alertou que a medida deveria provocar ações judiciais.