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Ex-vereador perde privilégio de assistência jurídica em Lagoa da PrataPrefeito tenta extinguir 13º em Lagoa da Prata, mas Câmara negaSegundo o vereador Di Gianne Professor (PPS), que votou pela manutenção do veto, ter assessoria jurídica de graça poderia fazer com que os parlamentares “abusassem do poder”. “Isso poderia acontecer, já que teriam a certeza de que não teriam de pagar pela assistência jurídica”, analisa. Outro vereador que votou pela manutenção do veto, Adriano da Saúde (PROS), disse que não é necessário um assessor jurídico para defender ex-parlamentares. “É só fazer como eu faço: pensar antes de falar, que nunca vai ser processado”.
Na justificativa do veto derrubado pela Câmara, o secretário municipal de Administração, José Octaviano Zezinho Ribeiro, afirmou que o projeto de lei era inconstitucional. O prefeito não foi localizado para comentar a decisão da Câmara. O vereador Natinho, ao apresentar o projeto, disse ter verificado que os parlamentares enfrentavam ações no Tribunal de Contas do Estado (TCE), na Justiça comum e em outros tribunais em virtude do mandato que exerceram, e que, por isso, não seria justo pagarem pela assistência jurídica.
Natinho, também à época da apresentação do texto, disse que a contratação de advogados particulares muitas vezes coloca os parlamentares em dificuldade financeira. Com o projeto, avaliou o parlamentar, os vereadores teriam mais segurança e tranquilidade para o exercício do mandato. Com a derrubada do veto, o texto será agora promulgado pela Mesa da Câmara.