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Violência
A presidente voltou a repudiar a violência vista em manifestações populares, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Mantendo o discurso de que as manifestações democráticas são legítimas e apoiadas pelo governo, mas que a violência deve ser coibida pelos poderes Executivo e Judiciário, Dilma condenou a atuação dos chamados Black Blocs.
Segundo a presidente, este tipo de manifestação não é exemplo da "civilização da democracia, mas da barbárie". Dilma comentou a reunião realizada esta semana em Brasília entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e os secretários de Segurança de São Paulo e do Rio, Fernando Grella e José Mariano Beltrame, respectivamente.
Dilma afirmou que o encontro serviu para "definir ações coordenadas entre as polícias e definir métodos" de atuação no combate à destruição do patrimônio público e privado. A presidente repetiu o termo usado por um entrevistador e utilizou a palavra "fascistas" para se referir aos manifestantes violentos.
A presidente informou que o governo federal está montando um banco de informações comum entre Estados e a União para combater o crime. "Essa estrutura, esse portal único, é crucial para combate ao crime organizado", afirmou ela, em entrevista a rádios locais de Salvador, ao ser questionada sobre as políticas do governo para enfrentar a violência.
Dilma disse ainda que a questão da segurança pública é estratégica. "O governo federal tem uma política, que é apoiar os governos estaduais na questão da segurança pública." A presidente assumiu que o governo federal é responsável pelo controle das fronteiras. "Drogas e armas, que alimentam o crime organizado, entram pelas fronteiras." Ela citou que o governo tem o Plano Estratégico de Fronteiras para cuidar dessa questão.