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Brookfield diz que colabora com MP em investigaçãoMPE pede prisão preventiva de três fiscais envolvidosConstrutora confirma pagamento de R$ 4 mi em propina na prefeitura de São PauloA investigação aponta que ao menos cinco empresas participaram do esquema. Nesta sexta-feira, representantes da Brookfield, uma das citadas, afirmaram que pagaramu R$ 4,1 milhão de propina aos fiscais entre 2009 e 2012. O advogado de Magalhães, Mário Ricca, disse que um pedido para revogação da prisão do fiscal já foi enviado à Justiça, que poderia analisá-lo ainda nesta sexta-feira.
O Ministério Público e a Controladoria-Geral têm uma lista que inclui funcionários públicos municipais e outras pessoas para serem ouvidas antes de os presos serem liberados. A prisão dos três, além de deixar os suspeitos disponíveis para interrogatórios, serve também para evitar a destruição de eventuais provas que liguem mais suspeitos ao esquema.
O MPE tenta oferecer delação premiada aos demais fiscais. Outro fiscal preso, Carlos di Lallo Leite do Amaral, seria ouvido na tarde de hoje. "Eu pretendia ouvir o Carlos Di Lallo, mas o advogado não apareceu porque não tinha sido avisado, e sem a presença da defesa técnica, ele preferiu não se manifestar, nem informalmente", afirmou o promotor.